Sigo o meu caminho. Não há nada nem ninguém que consiga desviar-me um só milímetro deste meu rumo. Olhando para os caminhos que percorri, para aquilo que passei, pelas matas por onde andei, pelas mulheres que amei, não me arrependo de nada.
Sigo o meu caminho serenamente, fitando aquele que será o derradeiro caminho da minha vida com a sensação plena, de que se mais não fiz foi porque mais não pude.
Se não voei mais alto, foi porque voei até onde as minhas asas me permitiram.
Sigo o caminho… o meu caminho!.. Nunca segui dogmas, conceitos, opiniões de quem quer que seja. Nunca me senti mais um do rebanho, pois nunca houve “pastor” que tivesse coragem de tentar levar-me por caminhos que não fossem os meus.
Segui o meu caminho ouvindo os meus cantores de intervenção com uma espingarda na mão, e nunca houve ninguém que me impedisse de os ouvir, mesmo que tivesse como destino quatro paredes e umas grades como quarto.
No meu caminho, olhei a cascata caindo sobre corpos cor de ébano, riachos com água límpida escorrendo pelas minhas mãos, corpos de crianças dando os últimos suspiros, pés nus calcorreando picadas, pores-do-sol deslumbrantes, céus estrelados, passagem de meninas a mulheres nas “casas-de-tinta” após a 1ª menstruação, virgindades vendidas e, à volta da fogueira, ouvia histórias de um povo orgulhoso, enquanto a madeira crepitava e bebidas escorriam.
Segui sempre o meu caminho sem medos, mesmo que, a meu lado, o capim restolhasse, que por perto balas silvassem, que o meu pescoço braços o apertassem.
Sigo o meu caminho, continuarei a ver o mar em cima do meu penedo, perscrutando as suas entranhas, falando baixinho com ele, mesmo que o mundo desabe à minha volta.
Continuarei a ser EU, podem dizer de mim o que quiserem, o que bem entenderem mas Homem castrado isso,… Nunca o serei!
Sigo o meu caminho serenamente, fitando aquele que será o derradeiro caminho da minha vida com a sensação plena, de que se mais não fiz foi porque mais não pude.
Sigo o caminho… o meu caminho!.. Nunca segui dogmas, conceitos, opiniões de quem quer que seja. Nunca me senti mais um do rebanho, pois nunca houve “pastor” que tivesse coragem de tentar levar-me por caminhos que não fossem os meus.
Segui o meu caminho ouvindo os meus cantores de intervenção com uma espingarda na mão, e nunca houve ninguém que me impedisse de os ouvir, mesmo que tivesse como destino quatro paredes e umas grades como quarto.
No meu caminho, olhei a cascata caindo sobre corpos cor de ébano, riachos com água límpida escorrendo pelas minhas mãos, corpos de crianças dando os últimos suspiros, pés nus calcorreando picadas, pores-do-sol deslumbrantes, céus estrelados, passagem de meninas a mulheres nas “casas-de-tinta” após a 1ª menstruação, virgindades vendidas e, à volta da fogueira, ouvia histórias de um povo orgulhoso, enquanto a madeira crepitava e bebidas escorriam.
Segui sempre o meu caminho sem medos, mesmo que, a meu lado, o capim restolhasse, que por perto balas silvassem, que o meu pescoço braços o apertassem.
Sigo o meu caminho, continuarei a ver o mar em cima do meu penedo, perscrutando as suas entranhas, falando baixinho com ele, mesmo que o mundo desabe à minha volta.
Continuarei a ser EU, podem dizer de mim o que quiserem, o que bem entenderem mas Homem castrado isso,… Nunca o serei!
3 comentários:
Por tudo isso
olhe um beijão
Um caminho de um homem em que a sua vida é marcada de seriedade, honestidade e dignidade, aos olhos de outros...os amigos, conhecidos e companheiros da vida! Um abraço!
E que bonito caminho, o seu.
Enviar um comentário