Voltei à noite, à noite dos meus silêncios. Os meus passos levam-me todas as noites aos meus cantos de solidão. Com os olhos cansados e tristes, olho para ti que, na penumbra do crepúsculo, tentas ainda moldar com o corpo gestos que já não podes fazer ao som de um violão também ele desgastado pelo tempo.
Dedos, mãos, tocam-se como se o toque bastasse, como se isso fosse o bastante para que o desejo se diluísse entre copos de cristal. Olho para ti com uma mistura de ternura e ao mesmo tempo de dó. Quis-te tanto e nada consegui. Entregaste o teu corpo ao vício e dele nada mais sobra senão vestígios da juventude que se foi.
Voltei para a boémia mas teria sido melhor não voltar. Sinto-me um estranho entre conhecidos, um estranho na noite, um estranho em tudo que te cerca.
O boémio voltou mas não voltou o coração, esse vagueia nos fantasmas dos sonhos e da fantasia, onde ainda te vê envolvida na névoa do tempo em que o teu corpo se esquivava a cada investida minha.
Agora é tarde, não te pedirei o corpo mas sim a alma, essa ficará eterna em todo o meu ser. Volta para o “plateau”, tenta animar a noite dos olhos daqueles que te rodeiam e esquece que um dia existi.
O boémio voltou, não volta a chorar por ti, ali… no «Rex Bar»!
Dedos, mãos, tocam-se como se o toque bastasse, como se isso fosse o bastante para que o desejo se diluísse entre copos de cristal. Olho para ti com uma mistura de ternura e ao mesmo tempo de dó. Quis-te tanto e nada consegui. Entregaste o teu corpo ao vício e dele nada mais sobra senão vestígios da juventude que se foi.
Voltei para a boémia mas teria sido melhor não voltar. Sinto-me um estranho entre conhecidos, um estranho na noite, um estranho em tudo que te cerca.
O boémio voltou mas não voltou o coração, esse vagueia nos fantasmas dos sonhos e da fantasia, onde ainda te vê envolvida na névoa do tempo em que o teu corpo se esquivava a cada investida minha.
Agora é tarde, não te pedirei o corpo mas sim a alma, essa ficará eterna em todo o meu ser. Volta para o “plateau”, tenta animar a noite dos olhos daqueles que te rodeiam e esquece que um dia existi.
O boémio voltou, não volta a chorar por ti, ali… no «Rex Bar»!
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